segunda-feira, 14 de junho de 2010
Em Samaná – o Ambiente
Ao chegarmos, duas coisas foram logo notadas: a condução local e a questão da segurança. Relativamente à forma de conduzir local, esta é baseada em apitadelas e usa a estrada em toda a sua largura. Mais tarde soubemos que a regra da prioridade é definida pelo tamanho do veículo e que os condutores ignoram a sua mão porque as estradas estão em tão mau estado que se tem de escolher a área de asfalto em melhores condições para se poder prosseguir.
A questão da segurança nota-se logo à chegada e em pequenos pormenores como, por exemplo, no facto de toda a casa que revele um pouco mais de meios económicos ter logo grades nas janelas e varandas. E se se tratar de uma casa realmente vistosa (para os padrões locais) tem logo muros altos e arame farpado em volta. Mais tarde, viríamos a notar outros pontos que reforçaram a ideia de que a segurança é algo que se deve ter em conta. Encontrámos seguranças nos limites dos hotéis armados de caçadeiras, vimos barreiras policiais fortemente armadas na estrada e, no último dia, até nos deparámos com um corte de estrada constituído por barricadas de árvores e pneus a arder. Estranhamente, as pessoas parecem ser pacíficas e muitas simpáticas, pelo que nos parece que estas situações derivam da instabilidade social provocada pelo facto de a maioria da população ser muito pobre.
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