terça-feira, 15 de junho de 2010
Em Samaná – o povo
Já falámos um pouco sobre os habitantes locais na entrada anterior, mas vamos dar-lhes um pouco mais de destaque. Como referimos, o nível de vida da maior parte da população é baixo. No entanto, aparentam ser saudáveis e bem nutridos. Parte da explicação advém do facto de o solo do país ser muito fértil e com relativa facilidade se obter alimento. Depois, um dos guias locais facultou-nos mais alguns dados: todas as famílias têm uma parcela de terreno e alguns animais. O terreno é usado não só para se construir uma pequena casa, como também para produzir alimentos para a família e para a criação, como galinhas, vacas, etc. Assim, uma família de Samaná consegue ter alimentação, guarida e segurança mínima. E mais: segundo o que nos foi dito, as famílias têm sempre um «seguro» nos animais que criam. Caso surja alguma necessidade urgente, vendem um ou mais bichos para suprir as despesas. Trata-se de ter o banco no quintal... Todos estes pormenores explicam porque os locais são tão despreocupados e gostam tanto de dança e de festa. Para além disso, conhecemos algumas facetas que parecem ser comuns à maioria da população, designadamente o facto de serem extremamente simpáticos, efusivos e comunicativos. E se lhes dermos alguma atenção temos a grata oportunidade de aprender muito sobre a comunidade onde se inserem.
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